domingo, 18 de setembro de 2016

Crise, crise, crise!


É amigos, acho que os 30 pesaram. Acho que estou em crise. Será?
Fiz 31 em julho e desde então venho me perguntando: o que eu estou fazendo com minha vida. Quando tinha uns 15, 16 anos imaginava que minha vida aos 30 seria assim:
- Estaria casada desde os 25
- Seria sócia do escritório de advocacia que eu trabalhava
- Teria um filho e provavelmente estaria grávida do segundo
- Estaria enlouquecida para pagar as parcelas do apartamento e do carro
E agora com 31, bateu a realidade. Estou solteira. Isso mesmo. SOLTEIRA. Com letras grandes. Tem hora que bate solidão sim, mas acho que enfim aprendi a ficar sozinha.
Tenho visto pessoas que amo passando por muitas coisas em nome do amor. Coisas que não concordo, coisas que eu não suportaria. Mas acho que cada um sabe o que seu coração pode aguentar.
Acho que finalmente entendi que eu não estou disposta a qualquer coisa só para ter um status de casada ou namorando no meu facebook.
Acho que estou em um momento que o amor tem que ser leve, tem que ser delicinha, senão não serve pra mim.
Não dá mais para fingir que sou a pessoa mais fit do mundo só para acompanhar o paquera. Muito menos falar que sou a maior fã do mundo de sertanejo. Mas dá pra tentar fazer uma sobremesa com menos açúcar pro amorzinho? Dá! E dá pra ouvir um Jorge e Mateus no carro do gato de vez em quando? Dá também. Mas não dá é para perder a identidade. Não dá é para mudar minha vida inteira para ficar do lado de alguém que não está disposto a fazer o mesmo por mim.
Acho que estou me tornando uma chata. E pela primeira vez não tenho medo disso.
Sozinha ou acompanhada, eu quero mais é ser feliz.

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